domingo, 15 de maio de 2016

Benefícios da leitura para bebês

Benefícios da leitura para bebês

São muitos os benefícios que o contato com livros, ainda na primeira infância, é capaz de proporcionar. Várias funções psicológicas podem ser desenvolvidas, entre elas a memória e a capacidade de estruturar as informações. A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva - a capacidade de se desligar de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade por períodos mais longos. Ler histórias também ajuda no desenvolvimento da noção de tempo. O bom e velho "era uma vez" carrega em si a ideia de algo que acontecia e já não acontece, apresentando à criança a existência do antes, do agora e do depois. "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem estruturas para a ordenar o mundo com base no critério de temporalidade". Uma dica importante para as mamães que almejam que seus filhos sejam futuros leitores :
Até um ano a criança irá se interessar pelas texturas, cores, e formato do livro, não pela leitura em si, porém por volta dos dois anos a criança já terá compreendido o momento da leitura demonstrando empolgação com as historinhas. É importante que as mamães saibam que os livro podem auxiliá- las no processo com as crianças como por exemplo: desfralde, tirar a chupeta, bons costumes entre outros. 




Resultado de imagem para bebes de 0 á 3 anos lendo                                                                                                                                           
             
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL.                                             


O mundo todo desperta-se para a importância da educação infantil.Até pouco tempo atrás esse era tido como de menor importância.
                                                                                                                                                            Hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. desenvolve suas capacidades motora,afetiva e de relacionamento social.O contato  das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado.
                                                                                                                                                            Uma outra concepção é o desenvolvimento da autonomia,no processo de aprendizagem,que a criança tem interesse e desejos próprios e que é capaz de interferir no meio em que vive.Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança ludicamente,para suas descobertas cognitivas, afetivas,de relação interpessoal, de inserção social.A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral,escrita,e da matemática.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Criança: no singular e no coletivo

Uma mudança importante na vida da criança de 0 a 6 anos é o movimento de saída de seu mundo familiar para o mundo coletivo da creche. A percepção desta coletividade tem dois lados: a perda da individualidade  e a possibilidade de interação com as outras crianças nos encontros do pátio, nas refeições, nas brincadeiras, nos cantinho do faz de conta da sala, nas atividades de arte…

Como a criança vive sua singularidade e o coletivo?
Quando a criança está em seu mundo particular, em um momento só seu de pesquisa, as descobertas acontecem no campo da experimentação. Envolvida no seu fazer, a criança está vivenciado a cada segundo o que surge à sua frente. Está imersa e as ações trazem significados para ela. Como diz o pedagogo e filósofo espanhol Jorge Larossa Bondia, significativo é o que fica gravado em nós, passa a fazer parte de nós e só a experimentação possibilita isto. A construção de uma pessoa vem da soma das pequenas experimentações, sendo as primeiras na educação infantil.
Mas, quando a criança interage com as outras, compartilhando suas criações e permite criar junto, ela continua experimentando e conquista o sentimento de criação coletiva. A partir da singularidade de cada um dos participantes nesta produção está nascendo mais do que uma obra nova, está surgindo uma ação coletiva, compartilhada por meio da socialização das singularidades.
Podemos observar isso acontecer com mais clareza nos trabalhos de arte em grupo, seja nos desenhos coletivos em superfície grande, numa ação de simbolização no faz de conta, onde a maneira de ser de cada um se revela nos inúmeros traços e cores utilizados, nos diversos movimentos do corpo, nas palavras e frases acrescentas à história. Não importa se o resultado é bonito ou feio, certo ou errado, mas sim a possibilidade de se expressar. Dentro do todo construído, cada um foi um.
Mas a coletividade também se revela em outros momentos com naturalidade.
Em muitas situações a coletividade vai se revelando na preferência dos agrupamentos sem a interferência do adulto. As afinidades vão surgindo. Quando isto é permito, as crianças criam, entre elas, um mundo de cumplicidade, muitas vezes distante do professor e não revelado a ele. O professor, no início do ano, desconhecido aos olhos da criança, é alguém alto, que só dá instruções e está a todo o momento mandando fazer algo.  Esta postura não permite à criança ser do jeito dela. O seu espaço e tempo individual ficam reduzidos. Ela só passa a ter a oportunidade de “ser grande” e dona da situação quando está entre as outras crianças, brincando, criando e fazendo suas produções.

Nesse movimento de individualidades e coletividades, as crianças estão sempre fazendo pesquisas e descobertas novas?

Não. Em geral suas ações não geram novas descobertas, são momentos de reprodução do que elas aprenderam com os adultos, seja em casa, seja na creche, com todos os profissionais que integram a equipe, do segurança à direção. Nas interações com outras crianças, os pequenos buscam interpretar a cultura da qual fazem parte e as outras culturas que observaram. Assim, as produções que partem dos próprios contextos das crianças não são meras imitações, são reproduções de ações vivenciadas “re-criadas” e “re-produzidas” dentro de cada maneira de ser, de cada universo singular em consonância com o coletivo.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Movimento: por que ele é tão importante. Foto: Raoni Maddalena Movimento na Educação Infantil

Um dos primeiros movimentos que os bebês executam logo ao nascer é sugar. Com o passar do tempo, o repertório aumenta e é aperfeiçoado com base no contato com o entorno, as pessoas e os objetos. Essa oportunidade é importante para garantir a sobrevivência dos pequenos e a comunicação deles com o ambiente antes da aquisição da linguagem oral. Por meio de gestos, eles exploram e conhecem o mundo em que vivem. Esse estágio foi descrito como sensório-motor.

 Na creche, trabalhar a temática do movimento requer planejamento. A ausência de berços, somada a atividades de dança que envolvem gestos repetitivos e coreografados e os tradicionais circuitos que desafiam a turma a descer, subir, rolar, entrar e sair, é interessante. Mas é preciso garantir ainda mais, pensar em propostas que desafiem as crianças constantemente a ir e vir, a explorar ações que ainda desconheçam, a experimentar sensações e a conhecer o próprio corpo, possibilidades e limites. Para isso, organizar a sala com elementos pertinentes e espaços livres é essencial.

http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/movimento-ele-tao-importante

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Natação para Bebês 

A criança principalmente em seus primeiros anos de vida, passa por um processo intenso de desenvolvimento e maturação. Até os 05 anos de idade, ela tem a capacidade de ter 90% do seu cérebro preparado para o futuro.

E o que isso tem a ver com a natação para bebês?

Na verdade, todos esses desenvolvimentos podem ser auxiliados e estimulados com a natação.
O bebê já é adaptado ao meio líquido desde a gestação, são capazes de executar diversos movimentos natatórios, demostrando uma série de reflexos, comuns na primeira infância. Tudo através de estímulos exteroceptivos, ou seja, atividades que busquem facilitar o desenvolvimento dos órgãos sensoriais das crianças, como o tato, a audição, o olfato, e a visão. O ideal é que a musicalidade também faça parte das aulas, pois estimulam a memória e aumenta o vocabulário significativamente.
E são inúmeros benefícios que a natação proporciona aos bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança psicologicamente e neurologicamente para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência cardio respiratória e muscular, tranquiliza o sono e também previne várias doenças respiratórias.
Um dos momentos mais importantes na natação é o exercício constante que se faz com os pais. É a inteligência emocional que através de atividades específicas, faz uma aproximação entre todos os bebês, seus familiares e o professor. Esse contato é de extrema importância para o desenvolvimento afetivo, já que sabe-se que o controle emocional é basicamente formando aos 02 anos de idade.
A natação para bebês faz parte fundamental de estudos da psicomotricidade e através do seu conceito que faz-se todo o planejamento.
Normalmente as aulas de natação são ministradas junto com os pais na piscina até os 03 anos de idade, para que as crianças tenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeroso.


domingo, 8 de maio de 2016

Bebês fazem leitura labial durante o processo de aprendizado da fala

Estudo aponta importância da interação entre pais e filhos para o desenvolvimento da linguagem

As primeiras palavras do bebê podem não ser totalmente articuladas, mas são capazes de fazer qualquer pai e mãe chorar. E não é à toa, a fala é um complexo processo e envolve uma importante interação entre você e seu filho. 

Um estudo realizado no Florida Atlantic University, nos Estados Unidos, por exemplo, acaba de revelar que para 
aprender a falar, a criança faz (imagine!) a leitura labial dos seus interlocutores. Isso significa, que seu filho não só escuta, como também presta muita atenção nos movimentos dos seus lábios quando você conversa com ele - algo que talvez você já tenha percebido.
Segundo a pesquisa, esse processo se inicia aos 6 meses de idade, quando a atenção do bebê deixa de estar voltada para os olhos e passa a ser dirigida à boca dos pais. Os cientistas chegaram a essa conclusão com a análise de 180 crianças expostas a gravações de vídeos, nos quais uma mulher dizia frases tanto na língua materna das crianças (no caso, o inglês), como em um idioma estrangeiro (no caso, o espanhol). 

Nas falas em inglês, as reações dos bebes revelaram que aos 4 meses de idade, a atenção das crianças é focada nos olhos, aos 6, ela é dividida entre a boca e o olhar, já dos 8 aos 10 meses, a boca se torna o principal foco. Aos 12, a atenção volta novamente aos olhos.
Mas nas gravações em espanhol, todos os bebês se concentraram na boca durante a exibição das imagens. O que isso significa? Para os pesquisadores, esse resultado demonstra que as crianças precisam de informações extras quando ainda não reconhecem o significado dos sons, por isso, a importância da leitura labial no desenvolvimento da linguagem. 

"Ao ler os lábios, as crianças fazem um resgate na memória dos sons que já ouviram e que têm sentido para ela", explica a  fonoaudióloga Adriana Souza Martins.

Mais um motivo, destaca a especialista, para você buscar a interação com o bebê a fim de incentivar o aprendizado da linguagem, de forma que ele entenda que ao falar, pode satisfazer desejos e outras necessidades. "Ler ou contar histórias, cantar, brincar e conversar são ótimos meios de interação", sugere Adriana. "Durante essas atividades, mostre os objetos, as cores, pessoas e seus respectivos nomes." Assim, com o estímulo dos pais, logo ele vai perceber que, além de apontar os objetos, há maneiras mais fáceis de conseguir o que quer!

sábado, 7 de maio de 2016


Os bebês e o uso das mãos para comer
Faz bagunça, nós sabemos. Mas é muito divertido para os bebês. E ainda estimula a criança a conhecer sua comida mais de perto e ajuda no desenvolvimento motor. Libere o prato para eles!

Um prato de comida na frente de um bebê é quase um convite para ele colocar as mãos em ação e se divertir tentando comer. Apesar da bagunça que resulta, essa é uma importante etapa do desenvolvimento motor fino, antes de ele aprender a usar os talheres. E pode ser uma ótima forma de oferecer comidinhas sólidas saudáveis, já que frutas, legumes e verduras são facílimos de cortar. Entre os 6 meses e 1 ano de idade, a alimentação muda aos poucos, da papinha para os sólidos. Nesse período, usar as mãos permite o contato mais direto com a comida e o bebê descobre diferentes texturas, cores, aromas, sabores. As resistências variadas de cada alimento estimulam os músculos faciais que têm papel importante na fala. Além disso, como o formato da comida fica mais lúdico, é capaz de o bebê comer mais. Fique atento apenas com a segurança. Ofereça pedaços pequenos, compatíveis com a boca da criança e sua capacidade de mastigação, para evitar engasgos ou machucados na garganta. Uma boa dica é pensar no tamanho da mão da criança. Pedaços que cabem nas pontas dos dedos são engolidos na hora. Por isso, devem ser pequenos mesmo. "Um pedaço maior induz o corte com os dentes ou com as gengivas, se eles ainda não existirem", afirma Tânia Rodrigues, nutricionista e diretora técnica da RGNutri, empresa especializada em nutrição. Por isso, mesmo os alimentos de consistência firme devem ser de fácil mastigação. Com 1 ano, a criança ensaia os primeiros atos usando a colher. Mas comer com a mão continua válido.