domingo, 15 de maio de 2016

Benefícios da leitura para bebês

Benefícios da leitura para bebês

São muitos os benefícios que o contato com livros, ainda na primeira infância, é capaz de proporcionar. Várias funções psicológicas podem ser desenvolvidas, entre elas a memória e a capacidade de estruturar as informações. A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva - a capacidade de se desligar de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade por períodos mais longos. Ler histórias também ajuda no desenvolvimento da noção de tempo. O bom e velho "era uma vez" carrega em si a ideia de algo que acontecia e já não acontece, apresentando à criança a existência do antes, do agora e do depois. "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem estruturas para a ordenar o mundo com base no critério de temporalidade". Uma dica importante para as mamães que almejam que seus filhos sejam futuros leitores :
Até um ano a criança irá se interessar pelas texturas, cores, e formato do livro, não pela leitura em si, porém por volta dos dois anos a criança já terá compreendido o momento da leitura demonstrando empolgação com as historinhas. É importante que as mamães saibam que os livro podem auxiliá- las no processo com as crianças como por exemplo: desfralde, tirar a chupeta, bons costumes entre outros. 




Resultado de imagem para bebes de 0 á 3 anos lendo                                                                                                                                           
             
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL.                                             


O mundo todo desperta-se para a importância da educação infantil.Até pouco tempo atrás esse era tido como de menor importância.
                                                                                                                                                            Hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. desenvolve suas capacidades motora,afetiva e de relacionamento social.O contato  das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado.
                                                                                                                                                            Uma outra concepção é o desenvolvimento da autonomia,no processo de aprendizagem,que a criança tem interesse e desejos próprios e que é capaz de interferir no meio em que vive.Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança ludicamente,para suas descobertas cognitivas, afetivas,de relação interpessoal, de inserção social.A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral,escrita,e da matemática.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Criança: no singular e no coletivo

Uma mudança importante na vida da criança de 0 a 6 anos é o movimento de saída de seu mundo familiar para o mundo coletivo da creche. A percepção desta coletividade tem dois lados: a perda da individualidade  e a possibilidade de interação com as outras crianças nos encontros do pátio, nas refeições, nas brincadeiras, nos cantinho do faz de conta da sala, nas atividades de arte…

Como a criança vive sua singularidade e o coletivo?
Quando a criança está em seu mundo particular, em um momento só seu de pesquisa, as descobertas acontecem no campo da experimentação. Envolvida no seu fazer, a criança está vivenciado a cada segundo o que surge à sua frente. Está imersa e as ações trazem significados para ela. Como diz o pedagogo e filósofo espanhol Jorge Larossa Bondia, significativo é o que fica gravado em nós, passa a fazer parte de nós e só a experimentação possibilita isto. A construção de uma pessoa vem da soma das pequenas experimentações, sendo as primeiras na educação infantil.
Mas, quando a criança interage com as outras, compartilhando suas criações e permite criar junto, ela continua experimentando e conquista o sentimento de criação coletiva. A partir da singularidade de cada um dos participantes nesta produção está nascendo mais do que uma obra nova, está surgindo uma ação coletiva, compartilhada por meio da socialização das singularidades.
Podemos observar isso acontecer com mais clareza nos trabalhos de arte em grupo, seja nos desenhos coletivos em superfície grande, numa ação de simbolização no faz de conta, onde a maneira de ser de cada um se revela nos inúmeros traços e cores utilizados, nos diversos movimentos do corpo, nas palavras e frases acrescentas à história. Não importa se o resultado é bonito ou feio, certo ou errado, mas sim a possibilidade de se expressar. Dentro do todo construído, cada um foi um.
Mas a coletividade também se revela em outros momentos com naturalidade.
Em muitas situações a coletividade vai se revelando na preferência dos agrupamentos sem a interferência do adulto. As afinidades vão surgindo. Quando isto é permito, as crianças criam, entre elas, um mundo de cumplicidade, muitas vezes distante do professor e não revelado a ele. O professor, no início do ano, desconhecido aos olhos da criança, é alguém alto, que só dá instruções e está a todo o momento mandando fazer algo.  Esta postura não permite à criança ser do jeito dela. O seu espaço e tempo individual ficam reduzidos. Ela só passa a ter a oportunidade de “ser grande” e dona da situação quando está entre as outras crianças, brincando, criando e fazendo suas produções.

Nesse movimento de individualidades e coletividades, as crianças estão sempre fazendo pesquisas e descobertas novas?

Não. Em geral suas ações não geram novas descobertas, são momentos de reprodução do que elas aprenderam com os adultos, seja em casa, seja na creche, com todos os profissionais que integram a equipe, do segurança à direção. Nas interações com outras crianças, os pequenos buscam interpretar a cultura da qual fazem parte e as outras culturas que observaram. Assim, as produções que partem dos próprios contextos das crianças não são meras imitações, são reproduções de ações vivenciadas “re-criadas” e “re-produzidas” dentro de cada maneira de ser, de cada universo singular em consonância com o coletivo.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Movimento: por que ele é tão importante. Foto: Raoni Maddalena Movimento na Educação Infantil

Um dos primeiros movimentos que os bebês executam logo ao nascer é sugar. Com o passar do tempo, o repertório aumenta e é aperfeiçoado com base no contato com o entorno, as pessoas e os objetos. Essa oportunidade é importante para garantir a sobrevivência dos pequenos e a comunicação deles com o ambiente antes da aquisição da linguagem oral. Por meio de gestos, eles exploram e conhecem o mundo em que vivem. Esse estágio foi descrito como sensório-motor.

 Na creche, trabalhar a temática do movimento requer planejamento. A ausência de berços, somada a atividades de dança que envolvem gestos repetitivos e coreografados e os tradicionais circuitos que desafiam a turma a descer, subir, rolar, entrar e sair, é interessante. Mas é preciso garantir ainda mais, pensar em propostas que desafiem as crianças constantemente a ir e vir, a explorar ações que ainda desconheçam, a experimentar sensações e a conhecer o próprio corpo, possibilidades e limites. Para isso, organizar a sala com elementos pertinentes e espaços livres é essencial.

http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/movimento-ele-tao-importante

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Natação para Bebês 

A criança principalmente em seus primeiros anos de vida, passa por um processo intenso de desenvolvimento e maturação. Até os 05 anos de idade, ela tem a capacidade de ter 90% do seu cérebro preparado para o futuro.

E o que isso tem a ver com a natação para bebês?

Na verdade, todos esses desenvolvimentos podem ser auxiliados e estimulados com a natação.
O bebê já é adaptado ao meio líquido desde a gestação, são capazes de executar diversos movimentos natatórios, demostrando uma série de reflexos, comuns na primeira infância. Tudo através de estímulos exteroceptivos, ou seja, atividades que busquem facilitar o desenvolvimento dos órgãos sensoriais das crianças, como o tato, a audição, o olfato, e a visão. O ideal é que a musicalidade também faça parte das aulas, pois estimulam a memória e aumenta o vocabulário significativamente.
E são inúmeros benefícios que a natação proporciona aos bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança psicologicamente e neurologicamente para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência cardio respiratória e muscular, tranquiliza o sono e também previne várias doenças respiratórias.
Um dos momentos mais importantes na natação é o exercício constante que se faz com os pais. É a inteligência emocional que através de atividades específicas, faz uma aproximação entre todos os bebês, seus familiares e o professor. Esse contato é de extrema importância para o desenvolvimento afetivo, já que sabe-se que o controle emocional é basicamente formando aos 02 anos de idade.
A natação para bebês faz parte fundamental de estudos da psicomotricidade e através do seu conceito que faz-se todo o planejamento.
Normalmente as aulas de natação são ministradas junto com os pais na piscina até os 03 anos de idade, para que as crianças tenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeroso.


domingo, 8 de maio de 2016

Bebês fazem leitura labial durante o processo de aprendizado da fala

Estudo aponta importância da interação entre pais e filhos para o desenvolvimento da linguagem

As primeiras palavras do bebê podem não ser totalmente articuladas, mas são capazes de fazer qualquer pai e mãe chorar. E não é à toa, a fala é um complexo processo e envolve uma importante interação entre você e seu filho. 

Um estudo realizado no Florida Atlantic University, nos Estados Unidos, por exemplo, acaba de revelar que para 
aprender a falar, a criança faz (imagine!) a leitura labial dos seus interlocutores. Isso significa, que seu filho não só escuta, como também presta muita atenção nos movimentos dos seus lábios quando você conversa com ele - algo que talvez você já tenha percebido.
Segundo a pesquisa, esse processo se inicia aos 6 meses de idade, quando a atenção do bebê deixa de estar voltada para os olhos e passa a ser dirigida à boca dos pais. Os cientistas chegaram a essa conclusão com a análise de 180 crianças expostas a gravações de vídeos, nos quais uma mulher dizia frases tanto na língua materna das crianças (no caso, o inglês), como em um idioma estrangeiro (no caso, o espanhol). 

Nas falas em inglês, as reações dos bebes revelaram que aos 4 meses de idade, a atenção das crianças é focada nos olhos, aos 6, ela é dividida entre a boca e o olhar, já dos 8 aos 10 meses, a boca se torna o principal foco. Aos 12, a atenção volta novamente aos olhos.
Mas nas gravações em espanhol, todos os bebês se concentraram na boca durante a exibição das imagens. O que isso significa? Para os pesquisadores, esse resultado demonstra que as crianças precisam de informações extras quando ainda não reconhecem o significado dos sons, por isso, a importância da leitura labial no desenvolvimento da linguagem. 

"Ao ler os lábios, as crianças fazem um resgate na memória dos sons que já ouviram e que têm sentido para ela", explica a  fonoaudióloga Adriana Souza Martins.

Mais um motivo, destaca a especialista, para você buscar a interação com o bebê a fim de incentivar o aprendizado da linguagem, de forma que ele entenda que ao falar, pode satisfazer desejos e outras necessidades. "Ler ou contar histórias, cantar, brincar e conversar são ótimos meios de interação", sugere Adriana. "Durante essas atividades, mostre os objetos, as cores, pessoas e seus respectivos nomes." Assim, com o estímulo dos pais, logo ele vai perceber que, além de apontar os objetos, há maneiras mais fáceis de conseguir o que quer!

sábado, 7 de maio de 2016


Os bebês e o uso das mãos para comer
Faz bagunça, nós sabemos. Mas é muito divertido para os bebês. E ainda estimula a criança a conhecer sua comida mais de perto e ajuda no desenvolvimento motor. Libere o prato para eles!

Um prato de comida na frente de um bebê é quase um convite para ele colocar as mãos em ação e se divertir tentando comer. Apesar da bagunça que resulta, essa é uma importante etapa do desenvolvimento motor fino, antes de ele aprender a usar os talheres. E pode ser uma ótima forma de oferecer comidinhas sólidas saudáveis, já que frutas, legumes e verduras são facílimos de cortar. Entre os 6 meses e 1 ano de idade, a alimentação muda aos poucos, da papinha para os sólidos. Nesse período, usar as mãos permite o contato mais direto com a comida e o bebê descobre diferentes texturas, cores, aromas, sabores. As resistências variadas de cada alimento estimulam os músculos faciais que têm papel importante na fala. Além disso, como o formato da comida fica mais lúdico, é capaz de o bebê comer mais. Fique atento apenas com a segurança. Ofereça pedaços pequenos, compatíveis com a boca da criança e sua capacidade de mastigação, para evitar engasgos ou machucados na garganta. Uma boa dica é pensar no tamanho da mão da criança. Pedaços que cabem nas pontas dos dedos são engolidos na hora. Por isso, devem ser pequenos mesmo. "Um pedaço maior induz o corte com os dentes ou com as gengivas, se eles ainda não existirem", afirma Tânia Rodrigues, nutricionista e diretora técnica da RGNutri, empresa especializada em nutrição. Por isso, mesmo os alimentos de consistência firme devem ser de fácil mastigação. Com 1 ano, a criança ensaia os primeiros atos usando a colher. Mas comer com a mão continua válido.


sexta-feira, 6 de maio de 2016

A arte na vida das crianças

UNIDU-NITÊ--SALAMÊ--MINGUÊ!!.                                                                                                Toda arte é expressão,seja qual for a linguagem: música,dança,pintura,etc.A criança toca, cheira,olha, move-se,pensa, sente o  seu corpo; é a ação e o pensamento,porque canta com o corpo, desenha com o corpo,sorri ou chora com todo o corpo,Vive intensamente,cada experiência sem medo e são capazes  de expressar  sensações, sentimentos e pensamentos.                                                         O meio natural  das crianças é o jogo, porque através do jogo de criação e imitação vão descobrindo-se,descobrindo o outro e  o mundo á sua volta.


O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A fase da diversificação alimentar significa muito mais do que começar a comer novos alimentos. É uma etapa fundamental do desenvolvimento que contribui para adquirir hábitos alimentares saudáveis e desenvolver competências sociais.

A diversificação alimentar é uma etapa fundamental do desenvolvimento e que contribuiu para que a criança adquira bons hábitos alimentares e desenvolva as suas competências sociais, ao integrar o ritual das refeições em família. A criança interage cada vez com o mundo que a rodeia, a curiosidade pela exploração aumenta e sua a integração nas rotinas familiares só reforça os seus sentimentos de segurança e pertença.
Assim que a criança demonstre interesse em pegar nos alimentos, deverá ser incentivada a fazê-lo. Comer com as mãos permite ao bebé desenvolver as suas capacidades motoras, ao mesmo tempo que se torna mais independente e autônomo. Está a um passo de se interessar pelos talheres e a iniciar mais uma fase de aprendizagem.
Também as texturas e a densidade da alimentação contribui para a aprendizagem e desenvolvimento físico da criança. Depois dos 6 meses, a criança não deve ser alimentada exclusivamente à base de sopas e purés.
O aparecimento dos dentes e as estruturas da fala são extremamente beneficiadas com os movimentos dos maxilares e da língua (mastigação) e com a coordenação entre a respiração e a deglutição. No caso de neofobia alimentar (relutância da criança em aceitar novos sabores), os pais podem usar algumas estratégias:
  • Consumir e encorajar os seus filhos a ingerir alimentos diversificados e saudáveis.
  • Defender a amamentação natural prolongada.
  • Ser persistentes na apresentação de alimentos, ainda que rejeitados pelo bebé no início da diversificação alimentar.
  • Variar os sabores e texturas dos alimentos no decorrer do processo de diversificação alimentar.
Entre os 6 e os 12 meses de idade, a criança desenvolve-se a um ritmo alucinante. Passa de um ser completamente dependente, a um ser autônomo, com gostos e preferências próprias, mobilidade, com todas as estruturas físicas desenvolvidas e amadurecidas e intelectualmente ativo.
Os alimentos, e todo o ritual associado às refeições, são uma alavanca para a aquisição de uma série de novas competências que devem ser apoiadas de acordo com a etapa de desenvolvimento da criança.
As tarefas vão-se complexificando e os desafios aumentam. É o estimulo necessário para aprender e para se adaptar ao mundo.

Fonte: http://www.maemequer.pt/a-vida-com-o-seu-bebe/alimentacao-do-bebe/diversificacao-alimentar/a-diversificacao-alimentar-vencer-etapas-do-desenvolvimento/

quinta-feira, 5 de maio de 2016



A marcha e a criança
  
Que criança nunca brincou de “marcha soldado” ao menos uma vez na sua vida? Que não foi policial, bombeiro e soldado? Que não fez chapéu de jornal e marchou feliz? Certamente a marcha faz parte de nossas brincadeiras infantis e é essencial para o desenvolvimento motor. Mas, o que é exatamente a marcha? Por que ela é tão importante?
A marcha é um sequencia repetitiva de movimentos de membros inferiores (pernas) que move o corpo para frente enquanto, simultaneamente, mantém a estabilidade no apoio. Na marcha, um membro atua como um suporte que gera o movimento, sempre em contato com o solo, enquanto o outro avança no ar. Os movimentos são cíclicos e esses membros vão alternando suas ações a cada passo.
O desenvolvimento motor normal da criança é totalmente perceptível. A aquisição da marcha decorre da evolução das várias etapas desde seu nascimento: rolar, sentar com e sem apoio, arrastar, engatinhar, permanecer em pé, andar com e sem apoio até que a criança adquira a habilidade íntegra de caminhar de forma bipedal, isto é, locomoção sobre dois pés. O início da marcha independente é considerado normal, segundo especialistas, até a idade de 18 meses.
O ciclo da marcha é dividido em duas fases, conhecidas como: fase de apoio e fase de balanço. No início a criança mantém suas pernas mais afastadas para aumentar o equilíbrio, assim como os joelhos e quadris levemente flexionados. Os braços geralmente ficam abertos à frente do corpo. Para que a criança desenvolva o andar e possa fazer uma marcha perfeita faz-se necessário ganhar confiança. Até que o movimento esteja automatizado e confiante para a criança ela costuma “correr”, como dizem muitos pais, mas na verdade é porque a criança acelera o movimento aéreo para evitar o desequilíbrio. Entre as idades de 1 e 3 anos, essa marcha, portanto, possui mais passos por minuto do que a executada por uma criança de 5 anos, por exemplo. Esse ritmo vai diminuindo com o processo de maturação do sistema nervoso central, permitindo uma maior coordenação dos movimentos. Aos poucos a marcha vai ficando mais específica e refinada. Exige da criança uma integração entre membros superiores e inferiores, entre os lados direito e esquerdo, entre o frente e trás, entre o “em cima” e “em baixo”.
É normal que qualquer alteração na marcha das crianças seja um motivo de preocupação constante para os pais. O correto conhecimento do padrão de marcha normal permite o diagnóstico e tratamento precoce de qualquer patologia que possa prejudicar ou dificultar a marcha da criança. Por isso a análise de um ortopedista é de suma importância para o correto acompanhamento e detecção de possíveis patologias. É válido lembrar que o desenvolvimento da criança é pessoal, único e intransferível. Não é necessário acelerar, mas sim, estimular de maneira correta e divertida.
Fonte: http://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/a-marcha-e-a-crianca/

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Entendendo o desenvolvimento de fala do seu bebê
Compreender a evolução da fala ajuda os pais a não ficarem ansiosos e também a identificarem possíveis problemas no momento adequado para um tratamento

Enfim chegou o primeiro aniversário do seu bebê e com ele as primeiras palavras... ou não!
Geralmente, os pais ficam ansiosos para que seu filho comece a falar logo. Não tem quem resista àquelas pequenas criaturas tentando falar as primeiras palavras, fazendo trocas engraçadinhas.
Algumas crianças começam a falar antes mesmo do primeiro aniversário. Outras, porém, só começam a soltar as primeiras palavrinhas por volta dos 18 meses. 
As comparações são inevitáveis. Seja entre irmãos, vizinhos, amigos... O importante é que os pais respeitem o desenvolvimento de seus filhos, mas fiquem atentos aos sinais de que algo possa estar errado.

Aumentando o vocabulário
Com 1 ano a criança já entende muito do que é falado a sua volta. Consegue entender ordens relacionadas a sua rotina, reconhece partes do corpo, nome de objetos do seu dia a dia, manda beijos e dá tchau quando solicitada. Aos poucos, começa a soltar as primeiras palavras com significado. 
Por volta dos 18 meses espera-se que a criança fale por volta de 50 palavras e essa quantidade vai aumentando consideravelmente com o passar dos meses. Ela já consegue entender instruções, mesmo que envolvam duas ordens. (Por ex: “Pegue a bola e ponha na caixa”). Ao completar 2 anos, a criança já junta duas palavrinhas e forma pequenas frases. (Por ex: “Dá bola”, “qué água”). Mas, como ainda está iniciando o uso de seus órgãos fonoarticulatórios para falar, ainda é muito comum as trocas e omissões de sons, o que torna, muitas vezes, a fala pouco inteligível, principalmente para quem não convive diariamente com a criança.
Os sons cuja produção é mais simples e mais facilmente visualizada, como por exemplo os sons P, B, M, são os primeiros a serem dominados, enquanto alguns sons mais complexos do ponto de vista articulatório, como os encontros consonantais e os sons do L e do R (como em “barata”), podem ser adquiridos apenas entre 4 e 6 anos. 
O número de palavras que a criança é capaz de entender aumenta rápido. Especialistas em desenvolvimento afirmam que a maioria das crianças de 2 anos compreende no mínimo 150 palavras, e que dez novas palavras são acrescentadas todo dia ao seu vocabulário. 
Conforme a criança aumenta seu vocabulário ela também vai percebendo melhor as diferenças entre os sons, tenta reproduzi-los em sua fala, melhorando, assim, sua produção e adquirindo novos sons.
Aos 3 anos, já é comum todos entenderem o que a criança diz, mesmo que a fala apresente trocas ou omissões de sons. Ao completar 6 anos, a criança já deve falar corretamente todos os sons da nossa língua, sem dificuldades articulatórias. 

Como ajudar
É importante que os pais sempre conversem muito com as crianças, contem histórias, cantem músicas. Como já falamos, a compreensão da palavra vem antes da criança ser capaz de pronunciá-la. Quanto mais palavras a criança conhecer, mais fácil será de ela conseguir produzir os sons corretamente.
Aproveite os momentos da rotina, como a hora das refeições, as trocas de fraldas, o banho, para estimular a comunicação. Descreva suas ações durante essas tarefas e repita algumas palavras-chave. Por exemplo: “Você quer comer banana? Hummm..que banana gostosa!”; ”Vamos lavar o pé! Esse pé tá com chulé!”; “Vc fez cocô? Vamos tirar esse cocô?”.
Incentive a fala, evite antecipar as necessidades e os desejos de seu filho. Faça perguntas pra ele e, mesmo que ele responda com um sorriso, apontando ou fazendo algum gesto, verbalize o que entendeu. Por exemplo: se ele aponta para o copo de água, diga : “Água! Você quer água?”.
Lembre-se também que nós, os adultos, somos os modelos para a criança. Desse modo, devemos sempre falar corretamente, evitar diminutivos e palavras infantilizadas. Dá sim para ser carinhoso e afetivo com seu bebê sem falar errado!
Quando seu filho falar errado, apenas repita a palavra do modo certo. Evite  corrigir a fala errada a todo momento. Reforce positivamente com comentários e sorrisos suas tentativas de fala.
No entanto, caso tenha dúvidas sobre o desenvolvimento da fala de sua criança, não hesite em procurar um fonoaudiólogo para realizar uma avaliação completa.



terça-feira, 3 de maio de 2016

A criança de zero a três anos de idade

Compreender cada etapa do desenvolvimento da criança e não tentar acelerar é muito importante para a criança e prazeroso para quem acompanha de perto essa evolução natural

O desenvolvimento da criança se inicia a partir da concepção e evolui abrangendo aspectos neurológicos, cognitivos, afetivos, motores e perceptivos. 
Podemos fazer uma analogia do cérebro da criança como uma clareira, enorme, disponível e receptiva. É como se fosse uma esponja pronta para absorver experiências, perceber e fazer sinapses. Toda experiência vivida por esses pequenos será parte integrante e importante da formação da personalidade do adulto que virá a ser. Por isso, conhecendo um pouco de como se desenvolvem poderemos auxiliar estimulando adequadamente sem exigir algo que não é apropriado para a etapa de desenvolvimento e também sem desprezar o aparato neuropsicomotor e cognitivo que têm, pronto para aprender e crescer de forma saudável.

Bebê mexendo no computador - Foto: Ezz Mika Elya/Shutterstock.com

SER PENSANTE

A criança, de acordo com a teoria piagetiana, até os dois anos de idade experimenta o período sensório motor em que a aquisição do conhecimento acontece por meio dos sentidos. A criança nessa fase necessita tocar e levar tudo à boca, maneira que conhece e experimenta o mundo. Essas ações acontecem de uma forma reflexiva, não há intenção nos atos. 
Após essa etapa, a criança passa ao estágio pré-operatório que perdura  aproximadamente até os sete anos de idade. No início dessa fase, a criança ainda acha - na verdade tem certeza - de que é o centro do universo. Egocêntrica, crê que tudo o que acontece é em função dela, as ações são irreversíveis e o raciocínio lógico ainda está em desenvolvimento. Ela não compreende as transformações e a reversibilidade, mesmo que ocorram na sua frente. Ao pegarmos, por exemplo, uma bola de massinha de modelar e esticá-la em uma cobrinha, a criança acreditará que na cobrinha há mais massinha. Ao colocarmos um fantoche do lobo nas mãos, a criança dará vida a ele ignorando que o viu sendo vestido pela mamãe ou professora. O jogo do faz de conta é importante para que os pequenos simbolizem o que sentem e elaborem seus conflitos, recriando experiências do seu dia a dia, representando o imaginário no mundo real, utilizando suas habilidades cognitivas e motoras.

SER EM MOVIMENTO

Até por volta dos três meses, o bebê ainda não consegue segurar objetos intencionalmente, somente por reflexos. Nesta fase é importante estimular os sentidos cantando, abraçando e acariciando o bebê. Os pais podem exagerar nas fisionomias bem próximas ao rosto da criança, demonstrando alegria e satisfação. Será um prazer único receber um sorriso de volta!
Em seguida, o bebê passa do estado de quase inércia para as primeiras reações intencionais.  Ele diverte-se quando é levado ao alto e gosta de fixar o olhar em objetos atraentes e coloridos e permanece maior tempo fixando o olhar nesses objetos. 
Dos oito meses até o primeiro aniversário, aproximadamente, o bebê aprecia interagir com jogos simples e buscar por algum objeto de desejo. Gosta de bichinhos de pelúcia e bonecos, com muita cor.
De um ano a um ano e meio adora brincar de espalhar e guardar tudo, claro que a seu modo. Por volta de um ano a criança normalmente já tem seu aparato motor pronto para andar, mas se ela andar aos dez meses ou um ano e meio, ainda não é o caso de se preocupar, pois há diferenças individuais. É importante que ela passe por todas as fases de se arrastar, segurar, trepar, engatinhar e andar.
Um impulso que muitos pais têm nesse momento é oferecer o andador para a criança. Cuidado !!!!!! O andador só serve para dar sossego aos pais e é um dos maiores causadores de acidentes infantis graves e muitas vezes irreversíveis. Há países em que sua comercialização é proibida. O andador força a passagem das fases do arrastar para o andar, pulando etapas importantes na maturação motora. Estudos comprovam que essa antecipação pode comprometer também o desenvolvimento de outras áreas como a fala, por exemplo. Todas as etapas são imprescindíveis e a evolução de cada um deve ser respeitada e estimulada adequadamente.
Depois disso e até cerca dos dois anos de idade começa a reconhecer algumas cores e formas. Sabe procurar e encontrar objetos que guardou. Gosta de brinquedos que possa empurrar, puxar, encaixar e explorar com os dedos. É uma verdadeira pesquisadora referenciada tentando descobrir como as coisas funcionam. Os pais podem achar que não é cuidadosa, que destrói brinquedos, mas na verdade ela os multiplica e o faz para compreender o funcionamento. Por isso, brinquedos caros nessa fase nem pensar. Sucata e brinquedinhos de plástico (com os devidos cuidados com peças pequenas) são ideais para atender a essa curiosidade.
Dos dois aos três anos a coordenação fina está mais segura e é, geralmente, nessa época que a lateralidade (destra ou canhota) normalmente se define.

SER EM COMUNICAÇÃO

O desenvolvimento da fala e da linguagem têm início no nascimento e evoluirá por toda a vida. Os diferentes choros são as primeiras interlocuções. Os pais nos primeiros dias de contato com o bebê, já conseguem distinguir os significados de dor, fome, incômodo ou manha em cada choro.
Então vêm os primeiros balbucios, aos três ou quatro meses. Aos cinco ou seis as primeiras palavras decorrentes dos balbucios “mãããmãmã“ “papapa”, “dadada” e as interações quando se volta para a direção de onde vem o som e já emite alguns ruídos com o intuito de chamar atenção. Gritinhos e gargalhadas tornam a rotina, muitas vezes exaustiva, num prazer inexplicável. Aos sete meses já atende e se volta, ao ser chamado pelo nome.
Por volta dos oito meses o pequeno começa a concentrar-se por um pequeno período de tempo, cinco ou dez minutos, ouvindo uma história e repetindo a seu modo tudo o que escuta, demonstrando aprovação. Gosta de reproduzir o que aprendeu com o telefone ao ouvido. 
De um ano a um ano e meio adora imitar sons e aumenta seu vocabulário, mas ainda não muito extenso. 
Após os dois anos a criança começa a descobrir o prazer em brincar com o outro. O egocentrismo começa a sair de cena e então começa o processo de socialização. Até os dois anos e meio a criança assimila centenas de palavras em pouco tempo. Já é capaz de construir frases simples completas e de verbalizar muitas palavras, mesmo que com erros fonéticos. Já anda por todo lado e é muito curiosa.
Compreende perfeitamente o significado da palavra “NÃO” e outras palavras de ordem. Reconhece e classifica formas, cores e espessuras.
Exagerem na cantoria, brinquem com palavras, músicas e poesias!
Dos dois anos e meio aos três anos, papais e mamães precisam ter bastante disponibilidade para responder a todos os questionamentos da criança: “Como?”, “Quando?” e o preferido “Por quê?”. Apesar da linguagem ainda estar em desenvolvimento, seu vocabulário já é bastante extenso. Consegue comunicar-se com perfeição. 
O aparelho neuropsicomotor amadurece aos poucos, no sentido céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés. Por isso, primeiro o bebê levanta sua cabeça, o tronco, senta-se para depois andar. Há uma hierarquia e um amadurecimento motor a ser completado antes de acontecer a etapa seguinte.  Sabemos que uma criança não irá andar aos dois meses de idade certo? 
Por isso é preciso curtir os pequenos e aproveitar cada fase sem ansiedade, evitando esperar resultados que ela ainda não está madura para tal.
Cada etapa é única e não volta mais. Então, se deliciem com o prazer de cada uma delas o que fará com que cresçam felizes e saudáveis física, emocional e cognitivamente!

Fonte: http://www.desenvolvimentodobebe.com.br/a-crianca-de-zero-a-tres-anos-de-idade/

domingo, 1 de maio de 2016

"o brincar"

Como futuras pedagogas compreendemos a importância do bricas 
a criança é curiosa desde que nasce. Quer aprender a compreender seu mundo. Os primeiros anos de uma criança é o período de crescimento mais acelerado do cérebro durante sua vida. As primeiras experiências determinam o desenvolvimento do seu cérebro; as boas experiências promovem o desenvolvimento saudável. Quanto mais o cérebro trabalha, mais amplia sua capacidade. A aprendizagem inicial da criança prepara o terreno para seu êxito na vida escolar.

No universo infantil a criança constrói seu mundo

universo  infantil, nesse  universo, cada criança constrói seu  mundo de acordo, com suas fantasias e  pode  viver  cada  cada uma delas,seja uma princesa  ou  uma fada, não importa. O importante é saber  que  nesse  universo tudo é  possível.!